Das flechas que me cruzaram o coração
E das feridas que me fizeram tão ausente...
Dilacero a minha pobre e nobre paixão...
Como um pássaro num vôo tão pungente.
Das verdades incutidas num olhar
E das belezas dos sonhos permanentes...
Vou buscando em cada esquina te encontrar,
E te amar... nem que seja só pra sempre.
Doces são seus olhos perdidos no tempo...
E triste é o tempo que não passa...
E passando vou, pois, em confinamento...
Anjo com medo... já não me dizes nada.
E se da janela, já se marcam às seis horas...
Não me importa o cair da noite e do luar.
Mesmo que não apareças e me deixes sem graça...
Pela vidraça, estarei eternamente a te esperar.
(Nelson Rodrigues de Barros)
Olá, Isabel... adorei o blog e suas palavras!
ResponderExcluirSou nova por aqui, gostaria muito de uma visita sua pelo meu blog. Se gostar, comente.
Beijos