Coloco aqui minhas reflexões, minhas poesias, poesia de terceiros, textos, algumas brincadeiras e muita paz de espírito.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SOLIDÃO CONTENTE

O que as mulheres fazem quando estão com elas mesmas. Ontem eu levei uma bronca da minha prima. Como leitora regular desta coluna, ela se queixou, docemente, de que eu às vezes escrevo sobre “solidão feminina” com alguma incompreensão.

Ao ler o que eu escrevo, ela disse, as pessoas podem ter a impressão de que as mulheres sozinhas estão todas desesperadas – e não é assim. Muitas mulheres estão sozinhas e estão bem. Escolhem ficar assim, mesmo tendo alternativas. Saem com um sujeito lá e outro aqui, mas acham que nenhum deles cabe na vida delas. Nessa circunstância, decidem continuar sozinhas.

Minha prima sabe do que está falando. Ela foi casada muito tempo, tem duas filhas adoráveis, ela mesma é uma mulher muito bonita, batalhadora, independente – e mora sozinha. Ontem, enquanto a gente tomava uma taça de vinho e comia uma tortilha ruim no centro de São Paulo, ela me lembrou de uma coisa importante sobre as mulheres: o prazer que elas têm de estar com elas mesmas. “Eu gosto de cuidar do cabelo, passar meus cremes, sentar no sofá com a cachorra nos pés e curtir a minha casa”, disse a prima. “Não preciso de mais ninguém para me sentir feliz nessas horas”.

Faz alguns anos, eu estava perdidamente apaixonado por uma moça e, para meu desespero, ela dizia e fazia coisas semelhantes ao que conta a minha prima. Gostava de deitar na banheira, de acender velas, de ficar ouvindo música ou ler. Sozinha. E eu sentia ciúme daquela felicidade sem mim, achava que era um sintoma de falta de amor.

Hoje, olhando para trás, acho que não tinha falta de amor ali. Eu que era desesperado, inseguro, carente. Tivesse deixado a mulher em paz, com os silêncios e os sais de banho dela, e talvez tudo tivesse andado melhor do que andou.

Ontem, ao conversar com a minha prima, me voltou muito claro uma percepção que sempre me pareceu assombrosamente evidente: a riqueza da vida interior das mulheres comparada à vida interior dos homens, que é muito mais pobre. A capacidade de estar só e de se distrair consigo mesma revela alguma densidade interior, mostra que as mulheres (mais que os homens) cultivam uma reserva de calma e uma capacidade de diálogo interno que muitos homens simplesmente desconhecem.

A maior parte dos homens parece permanentemente voltada para fora. Despeja seus conflitos interiores no mundo, alterando o que está em volta. Transforma o mundo para se distrair, para não ter de olhar para dentro, onde dói.

Talvez por essa razão a cultura masculina seja gregária, mundana, ruidosa. Realizadora, também, claro. Quantas vuvuzelas é preciso soprar para abafar o silêncio interior? Quantas catedrais para preencher o meu vazio? Quantas guerras e quantas mortes para saciar o ódio incompreensível que me consome?

A cultura feminina não é assim. Ou não era, porque o mundo, desse ponto de vista, está se tornando masculinizado. Todo mundo está fazendo barulho. Todo mundo está sublimando as dores íntimas em fanfarra externa. Homens e mulheres estão voltados para fora, tentando fervorosamente praticar a negligência pela vida interior – com apoio da publicidade.

Se todo mundo ficar em casa com os seus sentimentos, quem vai comprar todas as bugigangas, as beberagens e os serviços que o pessoal está vendendo por aí, 24 horas por dia, sete dias por semana? Tem de ser superficial e feliz. Gastando – senão a economia não anda. Para encerrar, eu não acho que as diferenças entre homens e mulheres sejam inatas. Nós não nascemos assim. Não acredito que esteja em nossos genes. Somos ensinados a ser o que somos.

Homens saem para o mundo e o transformam, enquanto as mulheres mastigam seus sentimentos, bons e maus, e os passam adiante, na rotina da casa. Tem sido assim por gerações e só agora começa a mudar. O que virá da transformação é difícil dizer. Mas, enquanto isso não muda, talvez seja importante não subestimar a cultura feminina. Não imaginar, por exemplo, que atrás de toda solidão há desespero. Ou que atrás de todo silêncio há tristeza ou melancolia.

Pode haver escolha. Como diz a minha prima, ficar em casa sem companhia pode ser um bomprograma – desde que as pessoas gostem de si mesmas e sejam capazes de suportar os seus próprios pensamentos. Nem sempre é fácil.

IVAN MARTINS
É editor-executivo de ÉPOCA

Antes que elas cresçam

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
É que as crianças  crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.
Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?
Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.
Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram  para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta   dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.
Deveríamos ter ido mais  vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir  sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.
Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.
No princípio  subiam a serra ou iam à casa de  praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo  com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio  dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha  terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.
O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Affonso Romano de Sant'Anna

sábado, 25 de setembro de 2010

Teu Corpo A Me Provocar

De pele dourada e sensual
Ardendo de vontade e desejo
Sedento de amor e prazer
...Alimenta meus devaneios
Faz-me perder os sentidos
Deliciar-me em atos insanos
Desfalecer-me de prazer sublime
Satifazendo o corpo e coração
Parceiros perfeitos
Segrendando amores...
(Silvia Costa)

Dez dicas para não se casar com a pessoa errada

dicas

Com a taxa de divórcio acima de 50%, aparentemente pessoas demais estão cometendo um grave erro ao decidir com quem pretendem passar o resto de sua vida. Para evitar tornar-se uma "estatística", tente interiorizar estes dez pontos a fim de não entrar em uma "fria".

1. Você escolhe a pessoa errada porque espera que ele/ela mude depois do casamento.
O erro clássico. Nunca despose um potencial. A regra de ouro é: Se você não pode ser feliz com a pessoa como ela é agora, não se case. Como disse, muito sabiamente, um colega meu: "Na verdade, pode-se esperar que alguém mude depois de casado.... para pior!"
Portanto, quando se trata da espiritualidade, caráter, higiene pessoal, habilidade de se comunicar e hábitos pessoais de outra pessoa, assegure-se de que pode viver com estes como são agora.

2. Você escolhe a pessoa errada porque se preocupa mais com a química que com o caráter.
A química acende o fogo, mas o bom caráter o mantém aceso. Esteja consciente da síndrome "Estar apaixonado". "Estou apaixonado" freqüentemente significa "Sinto atração física." A atração está lá, mas você averiguou cuidadosamente o caráter dessa pessoa?
Aqui estão quatro traços de personalidade para serem definitivamente testados:
Humildade: Esta pessoa acredita que "fazer a coisa certa" é mais importante que o conforto pessoal?
Bondade: Esta pessoa gosta de dar prazer aos outros? Como ela trata as pessoas com as quais não tem de ser agradável? Ela faz algum trabalho voluntário? Faz caridade?
Responsabilidade: Posso confiar que esta pessoa fará aquilo que diz que fará?
Felicidade: Esta pessoa gosta de si mesma? Ela aprecia a vida? É emocionalmente estável?
Pergunte-se: Eu desejo ser como esta pessoa? Quero ter um filho com esta pessoa? Gostaria que meu filho se parecesse com ela?

3. Você fica com a pessoa errada porque o homem não entende aquilo que a mulher mais precisa.
Homens e mulheres têm necessidades emocionais específicas, e quase sempre, é o homem que simplesmente "não consegue." A tradição judaica coloca sobre o homem o ônus de entender as necessidades emocionais de uma mulher, e de satisfazê-las.
Para a mulher, o mais importante é ser amada - sentir que é a pessoa mais importante na vida do marido. O marido precisa dar-lhe atenção consistente e verdadeira.
Isso fica mais evidente na atitude do judaísmo para com a intimidade sexual. A Torá obriga o marido a satisfazer as necessidades sexuais da mulher. A intimidade sexual é sempre colocada em termos femininos. Os homens são orientados para um objetivo, principalmente quando se trata desta área. Como disse certa vez uma mulher inteligente: "O homem tem duas velocidades: ligado e desligado." As mulheres são orientadas pela experiência. Quando um homem é capaz de trocar as marchas e torna-se mais orientado pela experiência, descobrirá o que faz sua esposa muito feliz. Quando o homem se esquece de suas próprias necessidades e se concentra em dar prazer à mulher, coisas fantásticas acontecem.

4. Você escolhe a pessoa errada porque vocês não partilham metas de vida em comum e prioridades.
Existem três maneiras básicas de nos conectarmos com outra pessoa:
1. Química e compatibilidade
2. Partilhar interesses em comum
3. Compartilhar o mesmo objetivo de vida
Assegure-se de que você compartilha o profundo nível de conexão que objetivos de vida em comum proporcionam. Após o casamento, os dois crescerão juntos ou crescerão separados. Para evitar crescer separado, você deve entender para que "está vivendo" enquanto é solteiro - e então encontrar alguém que tenha chegado à mesma conclusão que você.
Esta é a verdadeira definição de "alma gêmea." Uma alma gêmea tem o mesmo objetivo - duas pessoas que em última instância compartilham o mesmo entendimento ou propósito de vida, e portanto possuem as mesmas prioridades, valores e objetivos.

5. Você escolhe a pessoa errada porque logo se envolve sexualmente.
O envolvimento sexual antes do compromisso de casamento pode ser um grande problema, porque muitas vezes impede uma completa exploração honesta de aspectos importantes. O envolvimento sexual tende a nublar a mente da pessoa. E uma mente nublada não está inclinada a tomar decisões corretas.
Não é necessário fazer um "test drive" para descobrir se um casal é sexualmente compatível. Se você faz a sua parte e tem certeza que é intelectual e emocionalmente compatível, não precisa se preocupar sobre compatibilidade sexual. De todos os estudos feitos sobre o divórcio, a incompatibilidade sexual jamais foi citada como o principal motivo para as pessoas se divorciarem.

6. Você fica com a pessoa errada porque não tem uma profunda conexão emocional com esta pessoa.
Para avaliar se você tem ou não uma profunda conexão emocional, pergunte: "Respeito e admiro esta pessoa?"
Isso não significa: "Estou impressionado por esta pessoa?" Nós ficamos impressionados por um Mercedes. Não respeitamos alguém porque tem um Mercedes. Você deveria ficar impressionado pelas qualidades de criatividade, lealdade, determinação, etc.
Pergunte também: "Confio nesta pessoa?" Isso também significa: "Ele ou ela é emocionalmente estável? Sinto que posso confiar nele/nela?"

7. Você se envolve com a pessoa errada porque escolhe alguém com quem não se sente emocionalmente seguro.
Faça a si mesmo as seguintes perguntas: Sinto-me calmo, relaxado e em paz com esta pessoa? Posso ser inteiramente eu mesmo com ela? Esta pessoa faz-me sentir bem comigo mesmo? Você tem um amigo realmente íntimo que o faz sentir assim? Assegure-se que a pessoa com quem vai se casar faz você sentir-se da mesma forma!
De alguma maneira, você tem medo desta pessoa? Você não deveria sentir que é preciso monitorar aquilo que diz porque tem medo da reação da outra pessoa. Se você tem receio de expressar abertamente seus sentimentos e opiniões, então há um problema com o relacionamento.
Um outro aspecto de sentir-se seguro é que você não sente que a outra pessoa está tentando controlá-lo. Controlar comportamentos é sinal de uma pessoa abusiva. Esteja atento para alguém que está sempre tentando modificá-lo. Há uma grande diferença entre "controlar" e "fazer sugestões." Uma sugestão é feita para seu benefício; uma declaração de controle é feita para o benefício de outra pessoa.

8. Você fica com a pessoa errada porque você não põe todas as cartas na mesa.
Tudo aquilo que o aborrece no relacionamento deve ser trazido à baila para discussão. Falar sobre aquilo que incomoda é a única forma de avaliar o quão positivamente vocês se comunicam, negociam e trabalham juntos. No decorrer de toda a vida, as dificuldades inevitavelmente surgirão.. Você precisa saber agora, antes de assumir um compromisso: Vocês conseguem resolver suas diferenças e fazer concessões que sejam boas para ambas as partes?
Nunca tenha receio de deixar a pessoa saber aquilo que o incomoda. Esta é também uma maneira para você testar o quanto pode ficar vulnerável perante esta pessoa. Se você não pode ser vulnerável, então não pode ser íntimo. Os dois caminham juntos.

9. Você escolhe a pessoa errada porque usa o relacionamento para escapar de problemas pessoais e da infelicidade.
Se você é infeliz e solteiro, provavelmente será infeliz e casado, também. O casamento não conserta problemas pessoais, psicológicos e emocionais. Na melhor das hipóteses, o casamento apenas os exacerbará.
Se você não está feliz consigo mesmo e com sua vida, aceite a responsabilidade de consertá-la agora, enquanto está solteiro. Você se sentirá melhor, e seu futuro cônjuge lhe agradecerá.

10. Você escolhe a pessoa errada porque ele/ela está envolvido em um triângulo.
Estar "triangulado" significa que a pessoa é emocionalmente dependente de alguém ou de algo, ao mesmo tempo em que tenta desenvolver um outro relacionamento.. Uma pessoa que não se separou de seus pais é o exemplo clássico de triangulação. As pessoas também podem estar trianguladas com objetos, tais como o trabalho, drogas, a Internet, passatempos, esportes ou dinheiro.
Assegure-se de que você e seu parceiro estejam livres de triângulos. A pessoa apanhada em um triângulo não pode estar emocionalmente disponível por completo para você. Você não será a prioridade número um. E isso não é base para um casamento.

Por Rabino Dov Heller

http://www.aish.com/f/

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Opinião de um homem sobre o corpo feminino

Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.

Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.

As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas... . Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.

A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.

As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas.... Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.

É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.

Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. Porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.

As jovens são lindas.. mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.

Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (sem sabotagem e sem sofrer); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.

Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... VIVERAM! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, embalados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesarianas e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.

Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!

A beleza é tudo isto.

 


Recebi como sendo de autoria de Paulo Coelho, mas não tenho certeza se é.

domingo, 19 de setembro de 2010

NÃO ANULE SEU VOTO

Se mais de 50% dos votos forem nulos,

NÃO SE FAZ NOVA ELEIÇÃO

NÃO ANULE SEU VOTO

Se mais de 50% dos votos forem nulos ou anulados, faz-se nova eleição?
Esse questionamento, relacionado à interpretação do art. 224 do Código Eleitoral, terá respostas distintas, conforme a ocorrência das seguintes situações:
a) Votos anulados pela Justiça Eleitoral:
Se a nulidade atingir mais da metade dos votos, faz-se nova eleição somente quando a anulação é realizada pela Justiça Eleitoral, nos seguintes casos: falsidade; fraude; coação; interferência do poder econômico e desvio ou abuso do poder de autoridade em desfavor da liberdade do voto; emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios vedado por lei.
A nova eleição deve ser convocada dentro do prazo de 20 a 40 dias.
b) Votos anulados pelo eleitor, por vontade própria ou por erro:
Não se faz nova eleição. Segundo decisão proferida no Recurso Especial nº 25.937/2006, os votos anulados pelo eleitor, por vontade própria ou por erro, não se confundem com os votos anulados pela Justiça Eleitoral em decorrência de ilícitos. Como os votos nulos dos eleitores são diferentes dos votos anulados pela Justiça Eleitoral, as duas categorias não podem ser somadas e, portanto, uma eleição só será invalidada se tiver mais de 50% dos votos anulados somente pela Justiça Eleitoral.

FONTE: http www TSE.gov.BR


http://lauro-padilha.blogspot.com/2010/07/voto-em-branco-e-nulo-sao-iguais.html

Voto em branco e nulo são iguais?

Na prática, não há mais diferença entre um e outro. Nenhum deles conta na hora de fazer a soma oficial dos votos de cada candurnavotobranco idato. Desde 1997, quando houve uma mudança na legislação eleitoral, os votos brancos e nulos passaram a ter significado quase idêntico, ou seja, não ajudam e nem atrapalham a eleição. Como muita gente não sabe disso, a confusão persiste.

O voto nulo ocorre quando o eleitor digita – propositalmente ou acidentalmente – um número errado na urna eletrônica e confirma o voto. Para votar em branco, o eleitor aperta o botão “branco” do aparelho. Antes de existir urna eletrônica, quem quisesse anular o voto rasurava a cédula de papel – tinha gente que escrevia palavrão e até xingava candidatos. Quem desejasse votar branco, simplesmente deixava de preencher os campos da cédula.

As dúvidas sobre esse assunto sobrevivem porque, até 1997, os votos em branco também eram contabilizados para se chegar ao percentual oficial de cada candidato. Na prática, era como se os votos em branco pertencessem a um “candidato virtual”. Mas os votos nulos não entravam nessa estatística.

Com a lei 9.504/97, os votos em branco passaram a receber o mesmo tratamento dos votos nulos, ou seja, não são levados em conta. A lei simplificou tudo, pois diz que será considerado eleito o candidato que conseguir maioria absoluta dos votos, “não computados os em brancos e os nulos”.

Mas por que então os votos em branco eram contabilizados antes? Há controvérsia sobre isso. Alguns juristas e cientistas políticos sustentam que o voto nulo significa discordar totalmente do sistema político.

Já o voto em brancournavotobranco1 simbolizaria que o eleitor discorda apenas dos candidatos que estão em disputa. Daí, ele vota em branco para que essa discordância entre na estatística.

Porém, depois da mudança da lei essa discussão perdeu o sentido, já que tanto faz votar branco ou nulo. Vale a pena lembrar também que nas últimas eleições tem circulado e-mails que pregam anular o voto como forma de combater a corrupção na política. Esses textos dizem que se houver mais de 50% de votos nulos e brancos a eleição será cancelada e uma nova eleição terá de ser marcada, com candidatos diferentes dos atuais. Puro engano. Tudo isso não passa de leitura errada da legislação, segundo as mais recentes interpretações do próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Por Tvoto: http://tvoto.virtualnet.com.br/2010/07/20/voto-em-branco-e-nulo-sao-iguais/#more-79


Atitute do ser

"Luis é o tipo de cara que você gostaria de conhecer".
"Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer".


Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:
"Ah.. Se melhorar, estraga".

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.
Ele era um motivador nato.
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação
.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:
"Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo".
"Como faz isso" ?

Ele me respondeu:
"A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo":
"Luis, você tem duas escolhas hoje:
Pode ficar de bom humor ou de mau humor.
Eu escolho ficar de bom humor".

Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.
Eu escolho aprender algo.

Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
Certo, mas não é fácil - argumentei.
É fácil sim, disse-me Luis.

A vida é feita de escolhas.
Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha.
Você escolhe como reagir às situações.

Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor.
É sua a escolha de como viver sua vida.
Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.

Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.
Foi rendido por assaltantes.

Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo.
Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.
Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital..

Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.
Encontrei Luis mais ou menos por acaso.

Quando lhe perguntei como estava, respondeu:
"Se melhorar, estraga".
Contou-me o que havia acontecido perguntando:
"Quer ver minhas cicatrizes"?

Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.
A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu.

Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas:
"Poderia viver ou morrer".
"Escolhi viver"!

Você não estava com medo? Perguntei.
"Os para-médicos foram ótimos".
" Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom".

"Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado".
Em seus lábios eu lia:
"Esse aí já era".

Decidi então que tinha que fazer algo.
O que fez ? Perguntei.

Bem.. Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas.
Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.

Eu respondi: "sim".
Todos pararam para ouvir a minha resposta.
Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"!

Entre risadas lhes disse:
"Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto".

Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos... mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.
E com isso, aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.
Afinal de contas,

"ATITUDE É TUDO".

sábado, 18 de setembro de 2010

Reflexão

Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras.

Mantenha suas palavras positivas porque suas palavras tornam-se suas atitudes.

Mantenha suas atitudes positivas porque suas atitudes tornam-se seus hábitos.

Mantenha seus hábitos positivos porque seus hábitos tornam-se seus valores.

Mantenha seus valores positivos porque seus valores tornam-se seu DESTINO."

Mahatma Gandhi

Show da Língua Portuguesa!

'Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:

'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. '

Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Moral da história:
'A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos sua pontuação.
E isso faz toda a diferença...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

(Lenda dos Indios Cherokees)

 
 
INDIO-PLANO

 

Venda nos olhos...

(Lenda dos Indios Cherokees)

Você conhece a lenda do rito de passagem

da juventude dos índios Cherokees?

O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde,

venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.

O filho se senta sozinho no topo de uma montanha durante toda a noite

e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.

Ele não pode gritar por socorro para ninguém.

Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.

Ele não pode contar a experiência aos outros meninos

porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo,

enfrentando o medo do desconhecido.

O menino está naturalmente amedrontado.

Ele pode ouvir toda espécie de barulho.

Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.

Talvez alguns humanos possam feri-lo.

Os insetos e cobras podem vir picá-lo.

Ele pode estar com frio, fome e sede.

O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos,

mas ele não remove a venda .



Segundo os Cherokees,

este é o único modo dele se tornar um homem.


Finalmente.. ...

Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.

Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.

Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.

 INDIO-PLANO1

Nós também nunca estamos sozinhos!

Mesmo quando não percebemos,

Deus está olhando para nós,

'sentado ao nosso lado'.

Quando os problemas vêm,

tudo que temos a fazer é confiar

que ELE está nos protegendo.

 
indio-plano2



Moral da história:

Apenas porque você não vê Deus,

não significa que Ele não esteja conosco.

Nós precisamos caminhar pela nossa fé,

não com a nossa visão material.



Se você gostou desta história,

evite tirar a sua venda antes do amanhecer...

indio-plano3

Vivenda Renascer



Pequeno dicionário do comportamento

Arrogância pode esconder timidez e altruísmo disfarça a vaidade: aprenda a interpretar certas atitudes das pessoas ao seu redor

O comportamento humano é cheio de nuances e não se enquadra em fórmulas. No entanto, alguns padrões podem ser captados. Conversamos com um time de especialistas para entender o que algumas atitudes podem realmente significar.


1. A pessoa que age de um jeito arrogante

A pessoa que age de um jeito arroganteÉ aquele tipo que não olha para você nos olhos e fica com um certo ar de tédio enquanto participa de uma conversa. Em locais lotados, a pessoa simplesmente não interage: prefere ficar checando os emails no Iphone.
O que significa: De acordo com o psicólogo Ailton Amélio da Silva, especialista em comunicação não-verbal e relacionamento amoroso da Universidade de São Paulo, a pessoa que parece ser arrogante pode ser apenas bastante tímida.“Os tímidos muitas vezes parecem orgulhosos e distantes. Em ambientes lotados, eles preferem não se destacar, o que dá a impressão de que não gostam de se misturar aos demais”, explica.

 


2. A pessoa que tenta ser engraçada demais

A pessoa que tenta ser engraçada demaisEste é um tipo bastante comum encontrado em bares, salas de aula e até mesmo no ambiente de trabalho. Não importa a situação, ele se esforça em fazer alguém rir – nem que para isso precise expor a intimidade alheia.
O que significa: Apesar de parecerem sempre de bom humor, os eternos engraçados podem sentir insegurança. Segundo a psicóloga Magdalena Ramos, coordenadora do Núcleo de Terapia de Casal e Família da PUC, são pessoas que precisam se doar para serem aceitas. “Elas acham que as pessoas não vão gostar delas naturalmente”, diz. O psicólogo Cláudio Picazio, especialista em sexualidade humana, concorda. “A pessoa sente medo de não ter um atributo e tenta chamar atenção compensando com alguma outra coisa. Quem representa isso muito bem é o gordinho engraçado”, diz.


3. Pessoa que se preocupa demais com a opinião dos outros

Pessoa que se preocupa demais com a opinião dos outrosMuitas vezes vistas como indecisas, essas pessoas vivem perguntando aos outros o que devem fazer. Outra característica comum é se preocuparem muito com a aparência – precisam estar sempre com a roupa da moda, com a make que todo mundo está usando e por aí vai.
O que significa: O que provavelmente está por trás é a falta de uma crítica interna. A psicóloga Lucia Rosenberg, mestre em Psicologia pela New School for Social Research em Nova York e colunista do iG, explica que, de alguma forma, essas pessoas não aprenderam a criar seus crivos internos, então precisam sempre de aprovação externa. “Essa pessoa aprendeu que não é boa, correta ou bonita o suficiente”, diz.


4. Pessoa que quer sempre agradar

Pessoa que quer sempre agradarVocê pode contar com ela para absolutamente tudo: ela ajuda quando você está de mudança, cuida do seu jardim, do seu cachorro, de tudo o que você inventar e precisar.
O que significa: O ato de altruísmo pode ser, na verdade, combustível de uma vaidade sem limites. A generosidade, nas palavras do psiquiatra e psicanalista Alfredo Simonetti, não existe para esse tipo de pessoa. “Aparentemente são pessoas muito legais, de relacionamento fácil, mas, por trás disso, são pessoas narcisistas e vaidosas ao extremo. Acham que vão conseguir ser amadas por todos”, diz.

 


5. Pessoa que é muito egoísta

Pessoa que é muito egoístaElas levam ao pé da letra a máxima “cada um por si”. Não querem abrir mão de nada, não sabem dividir e têm ciúme de deus e o mundo.
O que significa: De acordo com Alfredo Simonetti, essas pessoas têm uma autocrítica severa e um medo enorme de serem lesadas. “Elas temem fazer papel de bobas e ingênuas, principalmente quando se relacionam. Desta forma, exageram na autoproteção e se tornam extremamente egoístas”, explica.

 

 


6. A pessoa que é muito perfeccionista

A pessoa que é muito perfeccionistaA casa desta pessoa é o lugar mais arrumado que existe, assim como a mesa de trabalho. Normalmente, são muito exigentes com as pessoas que estão ao seu lado, principalmente se forem subordinados.
O que significa: Há grandes possibilidades de haver problemas na vida pessoal. “A gente projeta para fora tudo o que está dentro de nós”, diz Cláudio Picazio. Este tipo de pessoa tem a fantasia de que consegue organizar e controlar tudo. Quando algo dá errado em sua vida, ela exterioriza. “Ela acha que arrumando tudo na parte exterior também ajeitará por dentro”, completa.

 


7. A pessoa que não sabe agradecer

A pessoa que não sabe agradecerVocê pode fazer tudo por ela: indicar um novo trabalho, apresentar um pretendente, emprestar dinheiro. O que vai receber em troca? Nada, nem um obrigadinha discreto.
O que significa: Provavelmente não é falta de educação e nem maldade. Segundo Magdalena Ramos, o que pode explica tal comportamento é o orgulho. “Algumas pessoas se sentem diminuídas quando precisam falar perdão ou obrigado, pois significa aceitarem um erro ou uma necessidade de ajuda. Para elas, falar isso é uma forma de mostrar uma fraqueza ou um erro cometido”, diz.

 


8. Pessoa que quer sempre dar a última palavra

Pessoa que quer sempre dar a última palavraNuma discussão, ela dá sempre tem a palavra final e definitiva. Ah, e ela também dá o tema das conversas e termina o assunto quando acha que é a hora.
O que significa: pessoas teimosas podem ser controladoras e inseguras, por isso escolhem impor ideias no lugar de discuti-las. A psicóloga Lucia Rosenberg diz que essas pessoas precisam ter razão sempre. “Ela fica mais segura quando impõe um assunto, a razão fica com ela. Ela fica com a ideia, com a razão, com a última palavra, com tudo”, afirma. Insegurança pura.

 


9. Pessoa que continua atrás do ex

Pessoa que continua atrás do exA relação terminou, mas mesmo assim, ela quer saber tudo o que acontece na vida do ex. Para isso, usa a internet, as redes sociais, questiona os amigos em comum e, em alguns casos, chega a perguntar diretamente para a pessoa em questão.
O que significa: segundo Claudio Picazio, quando temos uma relação, colocamos nosso amor e afeto na outra pessoa, assim, quando ela acaba, queremos saber o que foi feito com o amor que demos. “Quando a outra pessoa vai embora, a gente não sabe para quem dar o amor, ficamos com uma sensação de vazio e curiosidade para saber o que foi feito do amor que existia”, explica.

 


10. Pessoa que quer saber tudo do passado do namorado

Pessoa que quer saber tudo do passado do namoradoExistem pessoas que precisam saber tudo o que o namorado atual fez no passado. Elas fazem mil perguntas e comparações. Enquanto não fica sabendo as histórias íntimas nos mínimos detalhes, não dá sossego ao namorado.
O que significa: O que explica tal ato, segundo Alfredo Simonetti, é a ilusão do amor exclusivo, a ideia de que a pessoa precisa ser o único amor de seu amado. “Para essas pessoas é difícil suportar a ideia de que o atual amou outra pessoa, mesmo que isso tenha acontecido no passado”, diz.

 


11. Pessoa que fica explicando demais como ela é

Pessoa que fica explicando demais como ela éDepois de uns instantes em que conhece uma pessoa nova, ela já solta: “olha, eu sou assim, não gosto de tal e tal coisa” e começa a explicar sua própria personalidade.
O que significa: Essa pode ser a atitude de uma pessoa que, além de insegura, é ansiosa demais. De acordo com Magdalena Ramos, quem se explica demais é uma pessoa que não consegue esperar que a relação se construa naturalmente. “Ela precisa se antecipar aos acontecimentos e também tem um aspecto de proteção, uma barreira que ela mesma já coloca contando sobre si”, explica.

 


12. Pessoas que sempre têm uma história melhor

Pessoas que sempre têm uma história melhorEsse tipo mal espera todos terminarem suas histórias para poder contar a sua, que é sempre arrasadora. Tudo acontece com ela de uma forma muito mais intensa e fantástica.
O que significa: Além de boas narradoras, elas podem sofrer de um complexo de inferioridade imenso. Cláudio Picazio explica: “para ela se sentir gostada, precisa se mostrar a melhor. São pessoas que precisam provar que são perfeitas a todo momento”.

 

 


13. Pessoa que se acha culpada de tudo (ou que tudo dá errado com ela)

Pessoa que se acha culpada de tudo (ou que tudo dá errado com ela)Como a Hiena Hardy (oh vida, oh céu, oh azar...), do desenho animado Lippy e Hardy, esta pessoa acha que é culpada dos problemas de todos, além de sempre achar que tudo dá errado com ela.
O que significa: Pode haver duas explicações básicas: mania de perseguição ou vitimização egocêntrica. Magdalena Ramos afirma que as pessoas que se comportam dessa forma têm mania de perseguição em algum nível. “Elas manipulam as visões do mundo e acreditam que tudo vai contra elas”, diz. Já Lucia Rosenberg acredita que estas pessoas se vitimizam por não acreditar em seus próprios aspectos positivos. “Como não recebeu um reforço positivo, ela se vitimiza, ou seja, só se critica ou se põe para baixo”, diz.


14. Pessoa que fala mal dos outros o tempo todo

Pessoa que fala mal dos outros o tempo todo

 

No trabalho, ela fala mal da pessoa que senta ao seu lado, do chefe, do segurança. Na vida pessoal, dos filhos, das melhores amigas e do marido. Ninguém escapa ao seu olhar crítico.
O que significa: Segundo Claudio Picazio, quando a pessoa fala mal de qualidades alheias é um sinal claro de inveja. Quando é sobre outros assuntos, Picazio explica que pode ser medo de reconhecer características que desgosta. “A gente projeta muito. Frequentemente essas pessoas vêem seus próprios defeitos nas outras e isso incomoda”, explica.

 


15. Pessoa que dá a entender que está a fim e depois pula fora

Pessoa que dá a entender que está a fim e depois pula fora

 

É o tipo que conversa e joga charme para todo homem que encontra, mas quando o cara demonstra um interesse real, ela começa a despistá-lo.
O que significa: a pessoa é uma sedutora compulsiva. Segundo o psicólogo Cláudio Picazio, uma pessoa que seduz sem parar (e sem dar continuidade) tem o lado emocional infantilizado. “Ela chama atenção, mas não consegue dar nada de volta. Só quer ser amada, mas não consegue amar ou ter um relacionamento.

 


Fonte: http://delas.ig.com.br/comportamento/pequeno+dicionario+do+comportamento/n1237730013428.html

Retirado do Blog Padilha é Verde

http://padilhaverde.blogspot.com/2010/09/pequeno-dicionario-do-comportamento.html

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A mulher que lê

Um casal sai de férias para um hotel-fazenda. O homem gosta de pescar e a mulher gosta de ler. Uma manhã, o marido Volta da pesca e resolve tirar uma soneca. Apesar de não conhecer bem o lago, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago. Ela navega um pouco, ancora, e continua lendo seu livro. Chega um guarda do parque em seu barco, pára ao lado da mulher e fala:
- Bom dia, madame. O que está fazendo?
- Lendo um livro - responde e pensa: "será que não é óbvio?"
- A senhora está em uma área restrita em que a pesca é proibida, informa.
- Sinto muito, tenente, mas não estou pescando, estou lendo.
- Sim, mas com todo o equipamento de pesca. Pelo que sei, a senhora pode começar a qualquer momento. Se não sair daí imediatamente, terei de multá-la e processá-la.
- Se o senhor fizer isso, terei que acusá-lo de assédio sexual.
- Mas eu nem sequer a toquei! - diz o guarda..
- É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento.Pelo que sei, pode começar a qualquer momento.
- Tenha um bom dia madame, diz ele. E vai embora.

Moral da história: nunca discuta com uma mulher que lê. Certamente ela pensa...

sábado, 11 de setembro de 2010

The most beautiful flowers

Flowers makes our life more colorful. Most of them have a specific and wonderful smell.

Cactus flowers are very rare but really beautiful when it happens. A cactus is member of the plant family Cactaceae, native to the Americas.

beatiful flowers1 The most beautiful flowers

Orchids are a very diverse group of plants from all climates except the arctic’s. The most popular orchid today is the Phalaenopsis or ‘Moth Orchid’ which thrives in modern centrally heated homes and offices.

beatiful flowers2 The most beautiful flowers

Fritillaria meleagris flowers in mid-spring (April/May) for 2-3 weeks and its origin is in Europe.

beatiful flowers3 The most beautiful flowers

Blue Bell Tunicate (Clavelina puerto-secensis) are common in the Caribbean and are particularly dense on some ship wrecks.

beatiful flowers4 The most beautiful flowers

The Purple Foxglove has dark green foliage and inconspicuous purple flowers, with an abuncance of conspicuous black fruits or seeds.

beatiful flowers5 The most beautiful flowers

Marsh Gentian - Scarce perennial of bogs and wet heaths on acid soils. Has scattered sites in England and Wales. Narrow leaves are carried up stem in opposite pairs. Clusters of bright blue, trumpet-shaped flowers, each 25 45mm long, appear July to October.

beatiful flowers6 The most beautiful flowers

Source: http://www.natuurmonumenten.nl

Luscious Lotus - Very intoxicating lotus flower! Pink with a dreamy yellow center, then layered with blades of grass.

beatiful flowers7 The most beautiful flowers

Amorphophallus Titanum is an indescribable sight and for one day, also has an indescribably awful smell for about 12 hours when it first opens.

beatiful flowers8 The most beautiful flowers

Source: http://www.reuters.com

http://www.allpics4u.com/nature/the-most-beatiful-flowers.html

10 Dicas de Linguística para se Comunicar Melhor

4170707182_927a17ce82_o A linguagem dirige nossos pensamentos para direções específicas e, de alguma maneira, ela nos ajuda a criar a nossa realidade, potencializando ou limitando nossas possibilidades. A habilidade de usar a linguagem com precisão é essencial para nos comunicarmos melhor. Cuidado com as palavras. Elas são poderosas: sugerem, pressupõe e insinuam significados.
A seguir estão algumas palavras e expressões a que devemos estar atentos quando falamos porque elas podem nos atrapalhar:
1. Cuidado com a palavra NÃO
A frase que contém "não", para ser compreendida, traz à mente o que está junto com ela. O "não" existe apenas na linguagem e não na experiência. Por exemplo, pense em "não" (provavelmente, nada virá à sua mente). Agora "não pense na cor vermelha", aposto que você pensou na cor vermelha. Procure sempre falar no positivo, o que você quer e não o que você não quer.
2. Cuidado com a palavra MAS
Essa palavra nega tudo o que você falou antes dela. Por exemplo: "Você é bonita, inteligente, mas...". Uma pequena palavra pode mudar completamente o sentido da frase. Substitua MAS por E quando indicado.
3. Cuidado com a palavra TENTAR
Ela pressupõe uma possibilidade de falha. Por exemplo, "vou tentar encontrar com você amanhã às 8h". Há uma grande chance de não ir, pois, vou "tentar". Evite tentar, FAÇA!
4. Cuidado com as palavras DEVO, TENHO QUE ou PRECISO
Ela pressupõe que algo externo controla sua vida. Em vez delas use QUERO, DECIDO e VOU.
5. Cuidado com NÃO POSSO ou NÃO CONSIGO
Elas dão a idéia de incapacidade pessoal. Use NÃO QUERO, DECIDO NÃO ou NÃO PODIA, NÃO CONSEGUIA que pressupõe que vai poder ou conseguir.
6. Fale dos problemas ou descrições negativas de si mesmo, utilizando o tempo do verbo no passado. Isto libera o presente. Por exemplo: "eu tinha dificuldade de fazer isso" é bem mais animador do que "eu tenho dificuldade de fazer isso". Não é mesmo? Deixe seus problemas no passado.
7. Fale de mudanças desejadas para o futuro utilizando o tempo do verbo no presente. Por exemplo, em vez de dizer "vou conseguir", diga "estou conseguindo".
8. Substitua SE por QUANDO. Por exemplo, em vez de falar "se eu conseguir ganhar dinheiro, eu vou viajar", fale: "quando eu conseguir ganhar dinheiro vou viajar". "Quando" pressupõe que você está decidido.
9. Substitua ESPERO por SEI. Por exemplo, em vez de falar "eu espero aprender isso", fale: "eu sei que vou aprender isso". "Esperar" suscita dúvidas e enfraquece a linguagem.
10. Substitua o CONDICIONAL pelo PRESENTE. Por exemplo, em vez de dizer "eu gostaria de agradecer a presença de vocês", diga "eu agradeço a presença de vocês". O verbo no presente fica mais concreto e mais forte.

Do Blog Muito Legal

Retirado de http://padilhaverde.blogspot.com/2010/09/10-dicas-de-linguistica-para-se.html

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

10 Pecados do Pensamento e como Superá-los

Eu gostaria de ganhar um centavo a cada vez que ouvisse alguém fazendo um comentário negativo sobre mim, sobre outros ou até si mesmos. Mas essa última opção é realmente a pior. Se ganhasse meus centavos só com esses, já estaria aposentado. O fato é, a vida pode ser muito melhor para um monte de gente, se eles simplesmente conseguissem enxergar seus hábitos negativos e substituí-los por outros positivos.
O pensamento negativo, em todas suas formas, sempre consegue de alguma maneira penetrar em nossas conversas e nossos pensamentos sem conseguirmos notá-lo. A chave para o sucesso, na minha opinião, é aprender a enxergar esses pensamentos e esmagá-los como insetos. E então substituí-los por pensamentos positivos.
Como Dalai Lama diz, "a melhor maneira de dominar pensamentos negativos e emoções destrutivas é desenvolver o oposto, emoções positivas que são mais fortes e mais poderosas".
Vamos olhar 10 maneiras comuns que emergem de pensamentos negativos (existem muitos mais) e busque ser bom em encontrar esses padrões e substitua-os por padrões de pensamentos positivos.

1. Eu vou ser feliz uma vez que eu tiver ..._ (ou quando eu ganhar R$ XX)
Problema: Se você acha que não pode ser feliz até alcançar um determinado ponto, ou até alcançar uma determinada renda, ou ter um tipo de casa, carro, ou computador, você nunca será feliz. Esse objetivo ilusório está sempre fora do alcance. Uma vez que alcançamos esses objetivos, não ficamos satisfeitos – queremos mais.
Solução: Aprenda a ser feliz com o que você tem, onde você está, e com quem você está, nesse exato momento. Felicidade não precisa ser um estado que queremos alcançar eventualmente – pode ser encontrado agora mesmo. Veja sempre o lado positivo de uma situação. Pode parecer simples, mas funciona.

2. Eu queria ser como ... (celebridade, amigos, colega de trabalho)
Problema: Nós nunca seremos bonitos, talentosos, ricos, ou legais como outras pessoas. Sempre haverá alguém melhor se você procurar bem. Logo, se ficarmos nos comparando com outros dessa maneira, sempre falharemos e nos sentiremos mal por nós mesmos. E isso não é uma maneira divertida de ser.
Solução:
Pare de se comparar com outros, e olhe para si mesmo – quais são suas forças, suas realizações, seus sucessos, encontre-os mesmo que sejam pequenos. O que você ama em si mesmo? Aprenda a amar quem você é agora mesmo, e não o que você quer ser. Existe algo de bom em cada um de nós, amor em cada um de nós e um espírito humano incrível em cada um de nós.

3. Ver outros conquistarem sucesso me deixa ciumento e ressentido
Problema: Primeiro, isso pressupõe que apenas um pequeno número de pessoas podem conquistar o sucesso. Na verdade, muitas, muitas pessoas podem adquirir o sucesso – de diferentes maneiras.
Solução: aprenda a admirar o sucesso dos outros, e aprenda com ele, e fique feliz por eles, enfatizando e entendendo como deve ser essa pessoa. E então tire os olhos deles e olhe para si mesmo – você pode conquistar o sucesso também, seja lá no que decidir fazer. E mais, você já é um sucesso. Não olhe para as pessoas acima de você na escala social, mas aqueles que estão abaixo de você – existem milhões de pessoas que estão pior que você, pessoas que não conseguiram nem ler esse artigo porque não tem dinheiro para comprar um computador. Nessa perspectiva, você é um sucesso!

4. Eu sou um fracasso – parece que não consigo fazer nada certo
Problema: Todo mundo é um fracasso, se você olhar por uma determinada perspectiva. Todo mundo falhou, em diferentes coisas. Eu já falhei tantas vezes que não consigo sequer contar quantas e continuo falhando, diariamente. No entanto, ao olhar seus fracassos como fracassos, você só se sentirá mal consigo mesmo. Pensando dessa maneira, nós teremos sempre uma auto-imagem negativa e nunca pensaremos para frente.
Solução: Veja seus sucessos e ignore suas falhas. Olha sua vida, no último mês, ano ou 5 anos. E tente lembrar dos seus sucessos. Se você tiver problemas com isso, comece a documentá-los – escreva um diário, seja em um notebook ou blog. Documente seus sucessos todos os dias ou semanas. Quando você olhar para ver o que conquistou em um ano, ficará maravilhado. É um sentimento positivo incrível.

5. Eu vou ultrapassar a mediocridade não importa o preço – eu irei ganhar dele. E não há nenhuma maneira a qual eu irei ajudá-lo a suceder – ele pode ganhar de mim
Problema: Competição pressupões que há uma determinada quantia de ouro que deve ser conquistada, e eu preciso pegá-lo antes que alguém o faça. Isso nos torna pessoas gananciosas, mesquinhas e que machucam pessoas. Nós tentamos passar por cima dos outros para alcançar o sucesso por causa de nossos sentimentos competitivos. Por exemplo, se um bloggueiro possui mais inscrições que outro bloggueiro, ele pode nunca linkar ou mencionar esse outro bloggueiro. No entanto, quem disse que minhas inscrições não podem ser as suas também? As pessoas podem se inscrever para mais de um blog.
Solução
: Aprenda a ver sucesso em algo que possa ser compartilhado, e aprenda que se ajudarmos uns aos outros, teremos mais chance de alcançar o sucesso. Duas pessoas que trabalham por um objetivo em comum é melhor que pessoas batendo uma na outra para atingir esse objetivo.
Existe sucesso ao bastante para dar e vender. Aprenda a pensar em termos de abundância ao invés de escassez.

6. Droga! Por que essas coisas ruins sempre acontecem comigo?
Problema: Coisas ruins acontecem com todo mundo. Se nos deixarmos abater, iremos nos frustar e nos deprimir.
Solução: Veja coisas ruins como parte da vida. Sofrer é uma característica da condição humana, mas isso passa. Toda dor vai embora uma hora. Enquanto isso, não deixe as coisas te abaterem. Não deixe coisas ruins te deprimir, olhe sempre para o futuro. Aprenda a colocar as coisas ruins de lado e aprenda com elas. Coisas ruins são na verdade oportunidades de crescimento, aprendizado e nos torna mais fortes.

7. Você não pode fazer nada certo! Por que não pode ser como o João?
Problema: Isso pode ser dito para uma criança, para um subordinado ou irmão. O problema? Comparar duas pessoas, em primeiro lugar, é sempre uma falácia. As pessoas são diferentes, com diferentes maneiras de fazer as coisas, fraquezas e fortalezas diferentes. Em segundo lugar, dizer coisas negativas como essas para uma pessoa nunca ajuda uma situação. Pode fazer você se sentir melhor e mais poderoso, mas na verdade, machuca um relacionamento, e faz-se sentir negativo, e sem sombra de dúvidas faz a outra pessoa se sentir mal também e é bem provável que ela continue com o comportamento negativo. Todo mundo sai perdendo.
Solução
: Aceite os erros e o mal comportamento dos outros como uma oportunidade para ensinar. Mostre-os como fazer algo. Em segundo lugar, recompense-os pelo comportamento positivo e encoraje o sucesso. E por último, e mais importante, ame-os por eles serem quem são e celebre as diferenças.

8. Seu blog é horrível. Essas coisas de auto-ajuda são super chatas. Enfim, se o objetivo for texto de auto-ajuda para revista de adolescente, ótimo. A um blog que pretende ser "uma overdose diária de inspiração", é algo q não acrescenta nada (ou, que acrescenta absolutamente nada).
Problema: Eu recebi um comentário assim, nesse post. É horrível, mas eu acabei liberando o comentário. Acho toda perspectiva válida. O ponto aqui não é ver a perspectiva de alguém que recebem o comentário, mas da perspectiva da pessoa que o fez. Como alguém que faz um comentário assim pode acrescentar algo? Você pode ter se sentido bem em desabafar por ter perdidos alguns minutos do seu tempo desperdiçado, mas quanto tempo foi gasto? Alguns minutos? E de quem é a culpa? Minha ou sua? Existem milhares de blogs ruins por aí, você escolheu esse e é responsável por suas ações e suas conseqüências. Na verdade, faze comentários negativos só o deixa eu um estado negativo e certamente não ajuda o bloggueiro em nada. Também não é uma boa maneira de fazer amigos.
Solução:
Aprenda a oferecer soluções construtivas. Ao invés de dizer a alguém que seu blog é uma merda, ou que o post é tosco, ofereça algumas sugestões específicas para melhorá-lo. Ajude-o a torná-lo melhor. Se você for gastar algum tempo fazendo um comentário, faça-o valer a pena. Em segundo lugar, aprenda a interagir com as pessoas de maneira positiva – isso faz os outros se sentirem bem e você também se sente bem. Além disso, você pode fazer alguns bons amigos. E isso é legal.

9. Ah, é? No seu também!
Problema: Se alguém te insulta ou te irrita de alguma maneira, insultá-los de volta e continuar a irritá-los apenas transfere o problema para você. Essa pessoa provavelmente estava tendo um "dia de fúria" e descontou em você por alguma razão. Se você responder a isso, você terá um dia ruim também. O problema dele se torna o seu. E não apenas isso, os ciclo de insultos pode piorar até tornar-se algo violento com conseqüências negativas – para vocês dois.
Solução: Deixe os insultos ou comentário negativos passarem por você como se você fosse invisível. Não deixe o problema de alguém virar o seu. Na verdade, tente entender o problema da pessoa melhor. Por que alguém falaria algo assim? Por quais problemas ela está passando? Ter alguma empatia por alguém não apenas faz com que você compreenda o comentário que fizeram de você, mas faz você se sentir e agir de uma maneira positiva sobre você e de quebra você se sente bem no processo.

10. Eu acho que não consigo fazer isso – Não tenho disciplina o bastante. Talvez uma outra hora
Problema: Se você pensar que não consegue fazer algo, provavelmente não conseguirá. Especialmente para as coisas que mais importam. Disciplina não tem nada a ver com isso, motivação e foco que tem. Se você ficar colocando as coisas para "outra hora", você nunca conseguirá fazê-lo. Pensamentos negativos nos inibem de realizar coisas.
Solução: Mude seu pensamento: você consegue fazer isso! Você não precisa de disciplina. Encontre maneiras de alcançar seus objetivos. Se você falhar, aprenda com seus erros e tente novamente. Ao invés de postergar seu objetivo para depois, comece agora. Foque em um objetivo por vez colocando toda energia nele e conseguindo o máximo de ajuda que conseguir. Você pode mover montanhas se começar a ter um pensamento positivo.

Post traduzido e adaptado de Zen Habits.

BAKUNIN SEMPRE ATUAL

anarquismo

Só serei verdadeiramente livre quando todos os seres humanos que me cercam, homens e mulheres, forem igualmente livres, de modo que quanto mais numerosos forem os homens livres que me rodeiam e quanto mais profunda e maior for a sua liberdade, tanto mais vasta, mais profunda e maior será a minha liberdade. Mikhail Aleksandrovitch Bakunin

http://claudiawas.blogspot.com/2010/09/bakunin-sempre-atual.html?spref=tw

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Um homem Inteligente Falando das Mulheres

O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana. Tenho apenas um exemplar em casa,que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!' Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

Habitat: Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

Alimentação correta: Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.

Flores: Também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

Respeite a natureza: Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.

Não tolha a sua vaidade: É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.

Cérebro feminino não é um mito: Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

Não faça sombra sobre ela: Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.

É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay. Só tem mulher quem pode!

Texto creditado a Luiz Fernando Veríssimo

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Planos

Deus tem um plano em cada criatura

Aos astros

Ele dá o céu,

A cada rio Ele dá um leito,

E um caminho para mim traçou.

A minha vida eu entrego a Deus,

pois o seu filho entregou por mim.

Não importa aonde for, seguirei meu senhor

Sobre  terra ou mar, onde Deus mandar, irei.

Deus enumera cada grão de areia,

As ondas ouvem seu mandar;

Os ventos em seus rumos lhe obedecem,

eu carinho faz abrir a flor.

A minha vida...

Em seu querer encontro paz na vida,

E bençãos que jamais gozei;

Embora venham lutas e tristezas

Tenho fé que Deus me guiará.

Problema?

"Se o problema tem solução, por que te desesperas? Se o problema não tem solução, por que te desesperas?" Dalai Lama

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

As diferenças entre o 1º, o 2º e o 3º filhos

O primeiro filho sempre tem tudo documentado, filmado, fotografado... Os pais guardam os primeiros fios de cabelo, o primeiro dente e até o cordão
umbilical. O segundo já não tem tanta recordação e o terceiro não sabe nem como chegou na família!

Vejam as diferenças básicas entre os 3 primeiros filhos:

O que vestir
1º bebê - Você começa a usar roupas para grávidas assim que o exame dá positivo
2º bebê - Você usa as roupas normais o máximo que puder
3º bebê - As roupas para grávidas SÃO suas roupas normais

Preparação para o nascimento
1º bebê - Você faz exercícios de respiração religiosamente
2º bebê - Você não se preocupa com os exercícios de respiração, afinal lembra que, na última vez, eles não funcionaram
3º bebê - Você pede a anestesia peridural no oitavo mês

Guarda-roupas
1º bebê - Você lava as roupas que ganha para o bebê, arruma de acordo com as cores e dobra delicadamente dentro da gaveta
2º bebê - Você vê se as roupas estão limpas e só descarta aquelas com manchas escuras
3º bebê - Meninos podem usar rosa, né?

Preocupações
1º bebê - Ao menor resmungo do bebê, você corre para pegá-lo no colo
2º bebê - Você pega o bebê no colo quando seus gritos ameaçam acordar o irmão mais velho
3º bebê - Você ensina o mais velho a dar corda no móbile do berço

A chupeta
1º bebê - Se a chupeta cair no chão, você guarda até que possa chegar em casa e fervê-la
2º bebê - Se a chupeta cair no chão, você a lava com o suco do bebê
3º bebê - Se a chupeta cair no chão, você limpa na camiseta e dá novamente ao bebê

Troca de fraldas
1º bebê - Você troca as fraldas a cada hora, mesmo se elas estiverem limpas
2º bebê - Você troca as fraldas a cada duas ou três horas, se necessário
3º bebê - Você tenta trocar a fralda antes que as outras crianças reclamem do mau cheiro

Atividades
1º bebê - Você leva seu filho para as aulas de musicalização para bebês, teatro, contação de história...
2º bebê - Você leva seu filho para as aulas de musicalização para bebês
3º bebê - Você leva seu filho para o supermercado, padaria...

Saídas
1º bebê - A primeira vez que sai sem o seu filho, liga cinco vezes para casa para saber se ele está bem
2º bebê - Quando você está abrindo a porta para sair, lembra de deixar o número de telefone de onde vai estar.
3º bebê - Você manda a babá ligar só se ver sangue

Em casa
1º bebê - Você passa boa parte do dia só olhando para o bebê
2º bebê - Você passa um tempo olhando as crianças só para ter certeza que o mais velho não está apertando, beliscando ou batendo no bebê
3º bebê - Você passa um tempinho se escondendo das crianças

Engolindo moedas
1º bebê - Quando o primeiro filho engole uma moeda, você corre para o hospital e pede um raio-x
2º bebê - Quando o segundo filho engole uma moeda, você fica de olho até ela sair
3º bebê - Quando o terceiro filho engole uma moeda, você desconta da mesada dele


Retirado do Blog Padilha é Verde

http://padilhaverde.blogspot.com/2010/09/as-diferencas-entre-o-1-o-2-e-o-3.html

Por quê as pessoas falam tanto?

Vivemos num mundo de surdos sem deficiência auditiva.

Uma vez passei dez dias num retiro de meditação vipássana, no interior do Rio de Janeiro, para fazer uma reportagem para ÉPOCA. Havia muitas regras. Uma delas era o silêncio. Por dez dias era proibido falar. Também devíamos evitar olhar para as outras pessoas. O objetivo era silenciar a mente até que não houvesse nenhum ruído também dentro de nós. Foi uma experiência fantástica, que me mudou para sempre. Nunca antes estive tão em mim. E nunca depois voltei a estar.

O silêncio e um progressivo mergulho interno, em vez de me alienar do mundo, me conectaram a ele de um modo até então inédito para mim. Eu sentia cada segundo, por que eles demoravam a passar. Percebia o vento e as nuances das cores do céu e das folhas das árvores em detalhes. Olhava, cheirava, ouvia e tocava o mundo como se tudo fosse novo. Cada centímetro de terra era capaz de me ocupar por minutos. Sem palavras, a realidade me alcançava com mais força. Finalmente eu não apenas compreendia, mas vivia a poesia de Alberto Caeiro: “Sinto-me nascido a cada momento para a eterna novidade do mundo”.

Antes que alguém tenha ideias, experimentei tudo isso sem nenhuma droga. Nenhuma mesmo. Não podíamos tomar álcool, fumar ou ingerir qualquer medicamento, nem mesmo aspirina. Minha droga era a lucidez. Naqueles dez dias, ouvi com mais clareza a mim mesma. E passei a escutar melhor o mundo em que vivia. Senti que finalmente estava no mundo. Eu era.

No décimo dia, voltamos a falar. O retiro acabaria no dia seguinte e precisávamos nos preparar para retornar a uma realidade cotidiana de ruídos e demandas excessivas. Lembro que eu não queria falar. Fiquei assustada quando todo mundo começou a falar ao mesmo tempo. Percebi que a maioria do que se dizia nunca deveria ter sido dito. Sobrava.

Uma parte eram fofocas que haviam sido guardadas por dias. E que poderiam ter ficado impronunciadas para sempre. Percebi, principalmente, que depois de dez dias de silêncio muitas de nós não queriam ouvir. Só falar. Poucas eram aquelas que realmente desejavam escutar a experiência da outra, a voz da outra. A maioria só queria contar da sua. Não tinham sentido falta de outras vozes, apenas do som da sua. Dez dias de silêncio não tinham sido suficientes para acabar com nossa surdez à voz alheia.

A reportagem foi publicada, com o título de “O inimigo sou eu”. Eu segui, guardando em parte o que aprendi lá. E tenho sentido falta daqueles dez dias de silêncio, agora que aumenta em níveis quase insuportáveis a poluição sonora dentro e fora de mim.

Acho que nunca escutamos tão pouco. E talvez por isso nunca fomos tão solitários. Quando faço palestras sobre reportagem, os estudantes de jornalismo costumam perguntar o que devem fazer para se tornarem bons repórteres. Minha resposta é sempre a mesma: escutem. Acredito que mais importante do que saber perguntar é saber escutar a resposta. Não apenas para ser um bom jornalista, mas para ser uma boa pessoa. Escutar é mais do que ouvir. Como repórter e como gente esforço-me para ser uma boa “escutadeira”.

É a escuta que nos leva ao mundo. E é a escuta que nos leva ao outro. Quando não escutamos, nos tornamos solitários, mesmo que estejamos no meio de uma festa, falando sem parar para um monte de gente. Condenamo-nos não à solidão necessária para elaborar a vida, mas à solidão que massacra, por que não faz conexão com nada. Não escutamos nem somos escutados. Somos planetas fechados em si mesmos. Suspeito que essa é uma época de tantos solitários em grande parte pela dificuldade de escutar.

Basta observar. As pessoas não querem escutar, só querem falar. Depois de muita observação, classifiquei cinco tipos básicos de surdos. Há aqueles que só falam e pronto. Emendam um assunto no outro. Fico prestando atenção para detectar quando respiram e não consigo. Acho que inventaram um jeito de falar sem respirar. E ganhariam mais dinheiro se entrassem em algum concurso de tempo sem oxigênio embaixo d’água. Aí, pelo menos, ficariam quietos por um momento.

Existem aqueles que falam e falam e, de repente, percebem que deveriam perguntar alguma coisa a você, por educação. Perguntam. Mas quando você está abrindo a boca para responder, já enveredaram para mais algum aspecto sobre o único tema fascinante que conhecem: eles mesmos.

Há aqueles que fingem ouvir o que você está dizendo. Você consegue responder. Mas, quando coloca o primeiro ponto final, percebe que não escutaram uma palavra. De imediato, eles retomam do ponto em que haviam parado. E não há nenhuma conexão entre o que você acabou de dizer e o que eles começaram a falar.

Existem aqueles que ouvem o que você diz, mas apenas para mostrar em seguida que já haviam pensado nisso ou que sabem mais do que você, o que é só mais um jeito de não escutar.

Há ainda os que só ouvem o que você está dizendo para rapidamente reagir. Enquanto você fala, eles estão vasculhando o cérebro em busca de argumentos para demolir os seus e vencer a discussão. Gostam de ganhar. Para eles, qualquer conversa é um jogo em que devem sempre sair vitoriosos. E o outro, de preferência, massacrado. Só conhecem uma verdade, a sua. E não aprendem nada, por acreditarem que ninguém está à altura de lhes ensinar algo.

É claro que há um mix das várias espécies de surdos. E devem existir outras modalidades que você deve ter detectado, e eu não. O fato é que vivemos num mundo de surdos sem deficiência auditiva. E uma boa parte deles se queixa de solidão.

É um mundo de faladores compulsivos o nosso. Compulsivos e auto-referentes. Não conheço estatísticas sobre isso, mas eu chutaria, por baixo, que mais da metade das pessoas só falam sobre si mesmas. Seu mundo torna-se, portanto, muito restrito. E muito chato. Por mais fascinantes que possamos ser, não é o suficiente para preencher o assunto de uma vida inteira.

Num ótimo artigo, intitulado Escutatória, o escritor Rubem Alves diz: “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular”.

Quando não escutamos o mundo do outro, não aprendemos nada. Acontece com o chefe que não consegue escutar de verdade o que seu subordinado tem a dizer. A priori ele já sabe – e já sabe mais. Assim como acontece com a mulher que não consegue escutar o companheiro. Ou o amigo que não é capaz de escutar você. E vice-versa.

Tornamo-nos muito sozinhos no gesto de não escutar. Em Revolutionary Road (Sam Mendes, 2008), traduzido para as telas de cinema do Brasil como “Foi apenas um sonho”, a cena final é a síntese dessa relação simbiótica entre surdez e solidão. Não a surdez causada pela deficiência auditiva, mas essa outra de que falamos, esta que é mais triste por ser escolha. Quem viu, não esqueceu. Quem não viu, pode pegar o dvd em qualquer locadora. Essa cena final vale por alguns milhares de palavras.

Sempre pensei muito sobre por que as pessoas falam tanto – e por que têm tanta dificuldade de escutar. Qual é a ameaça contida no silêncio? O que temem tanto ouvir se calarem a sua voz por um momento? Por que precisamos preencher nosso mundo - inclusive o interior - com tantos ruídos?

Acho que cada um de nós poderia parar alguns minutos e fazer a si mesmo estas perguntas.

Percebo também que há uma pressão para que nos tornemos falantes. Ser falante supostamente seria uma vantagem no mundo, especialmente no mundo do trabalho. Mesmo que você não diga nada de novo, mesmo que você repita o que o chefe disse com outras palavras. Mas falar, qualquer coisa, é marcar presença, é uma tentativa de garantir-se necessário. E ser quieto, calado, é visto como um tipo invisível de deficiência. Como se lhe faltasse algo, palavras. Mas será que as palavras estão ali, nessa falação desenfreada? Ou melhor, será que quem fala está realmente naquele discurso? Tenho dúvidas.

Por qualquer caminho que se possa pensar, me parece que o silêncio soa ameaçador. Em parte, pelo que ele pode dizer sobre nós. Enchemos nossa vida de barulho, da mesma forma que atulhamos nossos dias de tarefas, com medo do vazio. Tarefas em uma agenda cheia constituem outro tipo de ruído. E o vazio também é uma forma de silêncio.

Em rasgos de intolerância, achava que os falantes compulsivos eram apenas muito chatos e muito egocêntricos. Que as pessoas não escutavam – o silêncio e o outro – por prepotência. Mas acredito que é bem mais complicado que isso.

Há dois livros muito interessantes que pensam sobre a escuta. A Hermenêutica do Sujeito, de Michel Foucault (Martins Fontes), e Como Ouvir (Martins Fontes), um livrinho pequeno e precioso de Plutarco. Eles mostram que escutar é se arriscar ao novo, ao desconhecido. Na audição, mais do que em qualquer outro sentido, a alma encontra-se passiva em relação ao mundo exterior e exposta a todos os acontecimentos que dele lhe advêm e que podem surpreendê-la. Ao ouvir, nos arriscamos a sermos surpreendidos e abalados pelo que ouvimos, muito mais do que por qualquer objeto que possa nos ser apresentado pela visão e pelo tato.

Faz muito sentido. As pessoas não escutam porque escutar é se arriscar. É se abrir para a possibilidade do espanto. Escancarar-se para o mundo do outro - e também para o outro de si mesmo.

Escutar é talvez a capacidade mais fascinante do humano, por que nos dá a possibilidade de conexão. Não há conhecimento nem aprendizado sem escuta real. Fechar-se à escuta é condenar-se à solidão, é bater a porta ao novo, ao inesperado.

Escutar é também um profundo ato de amor. Em todas as suas encarnações. Amor de amigos, de pais e de filhos, de amantes. Nesse mundo em que o sexo está tão banalizado, como me disse um amigo, escutar o homem ou mulher que se ama pode ser um ato muito erótico. Quem sabe a gente não experimenta?

Escutar de verdade implica despir-se de todos os seus preconceitos, de suas verdades de pedra, de suas tantas certezas, para se colocar no lugar do outro. Seja o filho, o pai, o amigo, o amante. E até o chefe ou o subordinado. O que ele realmente está me dizendo?

Observe algumas conversas entre casais, famílias. Cada um está paralisado em suas certezas, convicto de sua visão de mundo. Não entendo por que se espantam que ao final não exista encontro, só mais desencontro. Quem só tem certezas não dialoga. Não precisa. Conversas são para quem duvida de suas certezas, para quem realmente está aberto para ouvir – e não para fingir que ouve. Diálogos honestos têm mais pontos de interrogação que pontos finais. E “não sei” é sempre uma boa resposta.

Escutar de verdade é se entregar. É esvaziar-se para se deixar preencher pelo mundo do outro. E vice-versa. Nesta troca, aprendemos, nos transformamos, exercemos esse ato purificador da reinvenção constante. E, o melhor de tudo, alcançamos o outro. Acredite: não há nada mais extraordinário do que alcançar um outro ser humano. Se conseguirmos essa proeza em uma vida, já terá valido a pena.

Escutar é fazer a intersecção dos mundos. Conectar-se ao mundo do outro com toda a generosidade do mundo que é você. Algo que mesmo deficientes auditivos são capazes de fazer.


ELIANE BRUM
ebrum@edglobo.com.br

Repórter especial de ÉPOCA, integra a equipe da revista desde 2000. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de Jornalismo. É autora de A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo)


REVISTA ÉPOCA
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI94063-15230,00-POR+QUE+AS+PESSOAS+FALAM+TANTO.html

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