Coloco aqui minhas reflexões, minhas poesias, poesia de terceiros, textos, algumas brincadeiras e muita paz de espírito.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Por que o brasileiro lê pouco?

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O hábito de ler é como a prática de esportes. Quanto mais se pratica, mais vontade temos de praticar.

Gostar da leitura é algo que vem com o tempo, mas quanto mais cedo ocorrer o incentivo, melhor. A leitura permite um desenvolvimento cultural e psicológico, levando a criar imaginariamente os cenários apresentados nas histórias, uma forma de desenvolver novas formas de vermos o mundo ao nosso redor.

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O baixo índice de leitura entre os brasileiros não só prejudica o indivíduo em si, mas toda a sociedade no todo. A leitura permite percorrer novos caminhos, e que a sociedade se prepare para evitar cair nas “armadilhas” das políticas de massa.

Segundo um levantamento do Instituto Pró-Livro realizado em 2007 com 5.012 entrevistados de todo o país, verificou-se que os brasileiros leem, em média, apenas 1,25 livro p/ano. Esta pesquisa também mostrou que a maior parte dos não-leitores está entre os adultos, na faixa dos 30 aos 70 anos. Que tristeza quando eu penso que leio uma média de 14 livros ao ano, portanto, me encontro totalmente fora da curva.

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Para entender porquê estes índices são tão baixos, é preciso analisar alguns aspectos, como por exemplo dados de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostrando como os brasileiros direcionaram seu gastos. Mais de 63% foram destinados para:

§ Alimentação e bebidas (30%);

§ Habitação (16,09%);

§ Transportes (16,35%).

E os 37% restantes para:

§ Educação (3,16%);

§ Vestuário (8,07);

§ Artigos de Residência (5,14%);

§ Saúde e Cuidados Pessoais (9,13%);

§ Comunicação (4,91);

§ Despesas Pessoais (7,15%).

Considerando que mais da metade das famílias brasileiras vive com 1 salário mínimo (510 reais em 2010), comprar apenas 1 livro por 40 reais (preço médio) é, para elas, um gasto quase impossível de realizar...

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Outro aspecto é o incentivo à leitura, que não deve partir apenas dos pais e professores, mas também do governo, que teria obrigação de criar meios para que os adultos pudessem adquirir livros por preços menores, o que não ocorre.

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Além do programa "Minha Casa, Minha Vida"..., o governo - sempre preocupado com o bem-estar da massa eleitoral - também lançou o programa "Minha Casa Melhor", que é uma linha de crédito (juros de apenas 5% ao ano) para as pessoas menos favorecidas poderem comprar móveis e eletrodomésticos com pagamento parcelado em até 48 meses: sofás, mesas e cadeiras, estantes ou racks, móveis para a cozinha, fogões, geladeiras, lavadoras de roupa, fornos microondas, camas, berços, roupeiros, colchões (inclusive, pasmem, os do tipo box), computadores, notebooks, tablets e tv digitais!!! (relembrando: trata-se de um programa para ajudar as pessoas mais pobres).

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Anel de falange ajustável folheado a ouro


sábado, 21 de dezembro de 2013

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Degraus de Ilusão

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Fala-se muito na ascensão das classes menos favorecidas, formando uma “nova classe média”, realizada por degraus que levam a outro patamar social e econômico (cultural, não ouço falar). Em teoria, seria um grande passo para reduzir a catastrófica desigualdade que aqui reina.

Receio, porém, que do modo como está se realizando, seja uma ilusão que pode acabar em sérios problemas para quem mereceria coisa melhor. Todos desejam uma vida digna para os despossuídos, boa escolaridade para os iletrados, serviços públicos ótimos para a população inteira, isto é, educação, saúde, transporte, energia elétrica, segurança, água, e tudo de que precisam cidadãos decentes.

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Entretanto, o que vejo são multidões consumindo, estimuladas a consumir como se isso constituísse um bem em si e promovesse o real crescimento do país. Compramos com os juros mais altos do mundo, pagamos os impostos mais altos do mundo e temos os serviços (saúde, comunicação, energia, transportes e outros) entre os piores do mundo. Mas palavras de ordem nos impelem a comprar, autoridades nos pedem para consumir, somos convocados a adquirir o supérfluo, até o danoso, como botar mais carros em nossas ruas atravancadas ou em nossas péssimas estradas.

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Além disso, a inadimplência cresce de maneira preocupante, levando famílias que compraram seu carrinho a não ter como pagar a gasolina para tirar seu novo tesouro do pátio no fim de semana. Tesouro esse que logo vão perder, pois há meses não conseguem pagar as prestações, que ainda se estendem por anos.

Estamos enforcados em dívidas impagáveis, mas nos convidam a gastar ainda mais, de maneira impiedosa, até cruel. Em lugar de instruírem, esclarecerem, formarem uma opinião sensata e positiva, tomam novas medidas para que esse consumo insensato continue crescendo – e, como somos alienados e pouco informados, tocamos a comprar.

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Sou de uma classe média em que a gente crescia com 4 ensinamentos básicos: ter seu diploma, ter sua casinha, ter sua poupança e trabalhar firme para manter e, quem sabe, expandir isso. Para garantir uma velhice independente da ajuda de filhos ou de estranhos; para deixar aos filhos algo com que pudessem começar a própria vida com dignidade.

 

Tais ensinamentos parecem abolidos, ultrapassadas a prudência e a cautela, pouco estimulados o desejo de crescimento firme e a construção de uma vida mais segura. Pois tudo é uma construção: a vida pessoal, a profissão, os ganhos, as relações de amor e amizade, a família, a velhice (naturalmente tudo isso sujeito a fatalidades como doença e outras, que ninguém controla). Mas, mesmo em tempos de fatalidade, ter um pouco de economia, ter uma casinha, ter um diploma, ter lia4objetivos certamente ajuda a enfrentar seja o que for. Podemos ser derrotados, mas não estaremos jogados na cova dos leões do destino, totalmente desarmados.

Somos uma sociedade alçada na maré do consumo compulsivo, interessada em “aproveitar a vida”, seja o que isso for, e em adquirir mais e mais coisas, mesmo que inúteis, quando deveríamos estar cuidando, com muito afinco e seriedade, de melhores escolas e universidades, tecnologia mais avançada, transportes muito mais eficientes, saúde excelente, e verdadeiro crescimento do país. Mas corremos atrás de tanta conversa vã, não protegidos, mas embaixo de peneiras com grandes furos, que só um cego ou um grande tolo não vê.

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A mais forte raiz de tantos dos nossos males é a falta de informação e orientação, isto é, de educação. E o melhor remédio é investir fortemente, abundantemente, decididamente, em educação: impossível repetir isso em demasia. Mas não vejo isso como nossa prioridade.

Fosse o contrário, estaríamos atentos aos nossos gastos e aquisições, mais interessados num crescimento real e sensato do que em itens desnecessários em tempos de crise. Isso não é subir de classe social: é saracotear diante de uma perigosa ladeira. Não tenho ilusão de que algo mude, mas deixo aqui meu quase solitário (e antiquado) protesto.


Artigo de Lya Luft


Gargantilha folheada a ouro com pingente igual ao da Tereza (da novela Viver a Vida)

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Descubra os 3 sinais para saber se um homem está apaixonado por você

Ele dá presentes maus: quando o assunto é presentes e surpresas, as mulheres imaginam coisas lindas e valiosas. No entanto, para os homens, isso não é sinônimo de amor. “Você pode reclamar que o seu tênis está causando bolhas ou que o seu ferro está à beira da morte.apaixonado ferro

E aí ele vai escutar ‘existe um problema, posso pensar numa solução’. E é nessas situações que nascem os presentes ruins”, diz Jane Greer, especialista em relacionamentos e autora do livro What About Me?. No entanto, ainda de acordo com a especialista, a surpresa pode ser desagradável, mas a intenção dele é apenas facilitar sua vida.

Ele quer sexo toda hora: você está visivelmente cansada e desinteressada, mas ele não para de tentar algo a mais. Na sua cabeça, ele está apenas querendo tirar o atraso e sendo insensível ao não notar que o que você realmente precisa é banho e cama. No entanto, uma pesquisa recente da Universidade do Texas mostrou que quanto mais um homem ama a sua mulher, mais ele inicia o sexo. apaixonado As mulheres costumam achar que o fato de um homem querer transar com frequência está ligado apenas a questões físicas, no entanto, o estudo mostra o contrário. “Homens gostam de agir. Então, em vez de dizerem que amam você, eles irão mostrar”, explica Barton Goldsmith, especialista em relacionamentos e autor de Emotional Fitness for Couples.

Ele deixa hobbies de lado: se ele sai com você mesmo quando o time dele está em campo, encare a atitude como algo muito importante. “Homens levam o tempo livre muito a sério, então, se ele abre mão desse tipo de coisa por você, isso deve ser considerado como um grande gesto”, explica Goldsmith.apaixonado torcida O especialista ainda pontua que, na maioria das vezes, os homens não sabem o que as mulheres querem ou precisam. Então, a chave para a satisfação é dizer ao seu parceiro o que você tem em mente. Ele irá encarar o seu pedido ou ideia como uma oportunidade de fazê-la mais feliz.


Anel ajustável folheado a prata c/ a oração ao Divino Espírito Santo


domingo, 18 de agosto de 2013

Amigos para sempre

vinicius Quando recebi pela primeira vez o texto que circula pela internet, via e-mail, com o título de “Vinícius era F_ _ _” (o título vem assim, como se fosse um jogo de forca), lembrei-me de que já havia lido aquilo antes, atribuído a outro autor.
Não vou entrar aqui em considerações sobre o estranho processo que transforma um substantivo tido como de baixo calão em adjetivo elogioso, nem no que faz com que palavras que designam processos vitais ou partes do corpo de seres vivos passem a ser  consideradas ofensivas.
O assunto, aqui, é a migração da autoria popularmente divulgada de algum texto, seja ele bom ou ruim. A crônica de que falo hoje, tendo a amizade como tema, é muito bem escrita – diferentemente de outros textos que já foram abordados nesta seção.
Trata-se de uma crônica objetiva, terna sem ser piegas, do tipo que agrada a pessoas sensatas – e do tipo que um poeta não escreveria. O título que lhe dão, na net, varia. Pode ser “Amigos”, “Meus Amigos”, ou “Meus Secretos Amigos”. O mais provável é que este último seja o título original.
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida  em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas  enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende  de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na  sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como  são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente,  construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é  que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.   E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez,  fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de  mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os  meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus  amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.
O jornal Zero Hora, de Porto Alegre, na edição de 19 de junho de 2002, diz: “O colunista Paulo Sant’Ana recebeu esse e-mail do jornalista Emanuel Mattos no dia de seu aniversário e, para seu espanto, identificou que o texto, assinado por Vinícius de Moraes, é de sua autoria. Surpreso, imediatamente ligou e desfez a confusão. A criação de Sant’Ana já deve ter circulado por muitas caixas de mensagens com a assinatura de Vinícius, sem que ninguém soubesse da troca de autor. Somente, é claro, o próprio Sant’Ana.”
Sim: o próprio Santana – e também qualquer pessoa minimamente dotada de espírito crítico e que conheça algo de Vinícius. Qualquer coisa! Não é preciso ser um grande estudioso de sua obra. A ausência do tom lírico que permeia todos os seus escritos deveria bastar para acender uma luz de alerta no olho do leitor.
Alguém, em algum momento, decidiu que o texto seria muito mais “significativo” se fosse assinado por Vinícius de Moraes. O espantoso é que outra pessoa o receba e engula essa autoria sem questioná-la. O Vinícius poeta era inquietante e derramado. Quando falava aos amigos, dizia, por exemplo:                                    
Meus amigos, meus irmãos, cegai os olhos da mulher morena
Que os olhos da mulher morena estão me envolvendo
E estão me despertando de noite.
Meus amigos, meus irmãos, cortai os lábios da mulher morena
Eles são maduros e úmidos e inquietos
E sabem tirar a volúpia de todos os frios.
Meus amigos, meus irmãos, e vós que amais a poesia da minha alma
Cortai os peitos da mulher morena
Que os peitos da mulher morena sufocam o meu sono
E trazem cores tristes para os meus olhos.
Jovem camponesa que me namoras quando eu passo nas tardes
Traze-me para o contato casto de tuas vestes
Salva-me dos braços da mulher morena
Eles são lassos, ficam estendidos imóveis ao longo de mim
São como raízes recendendo resina fresca
São como dois silêncios que me paralisam.
Aventureira do Rio da Vida, compra o meu corpo da mulher morena
Livra-me do seu ventre como a campina matinal
Livra-me do seu dorso como a água escorrendo fria.
Branca avozinha dos caminhos, reza para ir embora a mulher morena
Reza para murcharem as pernas da mulher morena
Reza para a velhice roer dentro da mulher morena
Que a mulher morena está encurvando os meus ombros
E está trazendo tosse má para o meu peito.
Meus amigos, meus irmãos, e vós todos que guardais ainda meus últimos          [ cantos
Dai morte cruel à mulher morena! [1]
Belíssimo, mas não satisfaz à sede de sensatez do leitor médio, que quer coisas pragmáticas, com as quais se identifique; algo que ele sinta que poderia ter escrito, se soubesse escrever. Algo que contenha uma “lição de vida”, palavras coerentes e tranqüilizadoras. E Vinícius é sempre delirante; magnificamente delirante antes de se tornar letrista de MPB – e delirante com um lirismo populista, depois. Eis Vinícius, quando escrevia em prosa sobre amizade:

PROCURA-SE UM AMIGO

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta ter coração. Precisa  saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de  pássaro, de sol, da lua, do canto dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um  grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo  e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja  puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de  perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que  ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das  pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e  lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado  de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grande chuvas e das  recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o  que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da  realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de  beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas  porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se  viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros  sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que  ainda se vive.
Aqui, Vinícius mostra a mesma face que aparece  na letra de Minha Namorada: faz uma lista das exigências a que alguém deve atender para candidatar-se a amigo/namorada, usando uma linguagem bem característica da bossa-nova, uma compilação de coisas vagamente associadas a poesia no imaginário popular – chuva, lua, brisa, madrugada. Não é mais o poeta vigoroso assombrado pela mulher morena, é o poetinha mimado pelas multidões. (Em troca das muitas qualidades que o amigo ou a namorada deveriam ter, nada é oferecido, mas isto não vem ao caso, aqui.).
No dia seguinte ao da publicação da nota reproduzida acima, a seção de cartas do jornal Zero Hora trouxe uma mensagem de um leitor que afirmava que a crônica sobre amizade é de Garth Henrichs, e não de Paulo Sant’Ana. E quem seria Garth Henrichs? Segundo o leitor, [2] “um escritor existencialista.” Quando recebi o e-mail pela primeira vez, esse era, de fato, o nome que aparecia como autor.
Procurando esse texto em inglês, não o encontrei, a não ser em traduções macarrônicas muito engraçadas, cuja explicação deve ser a de que alguém, no Brasil, ouviu dizer que aquilo era de um autor americano e submeteu o texto ao terror que são os tradutores automáticos, para poder apresentá-lo “no original”. Como ilustração do que digo, vai um trecho dessa versão em “inglês”: “The friendship is a nobler feeling than the love, here is that allows that the object of her becomes separated in other affections; while the love has intrinsic the jealousy, that doesn't admit the rivalry. I could support, although not without pain, that you had all died mine loves, but he/she would go mad if they died all mine friends!”[3]
A tradução é cômica, mas fica como prova de que, ainda que se possa encontrar esse texto com palavras que pertençam à língua inglesa, ele com certeza não foi escrito originalmente em inglês. E talvez Garth Henrichs tenha sido, de fato, um autor existencialista, mas não consegui descobrir nenhum livro ou artigo escrito por ele. Caso alguém encontre alguma referência confiável, agradeço o envio. De sua autoria, tudo que encontrei foram duas frases que aparecem freqüentemente como citações: “The person who is waiting for something to turn up might start with their shirt sleeves."  e “One does not make friends, one recognizes them.”. A primeira diz que quem está esperando alguma coisa boa acontecer pode começar por arregaçar as mangas (e pôr mãos à obra, supõe-se). Há na frase um trocadilho intraduzível, mas o sentido é esse. A segunda tem exatamente o sentido da frase final do texto atribuído a Vinícius: “A gente não faz amigos, reconhece-os.”.
Imagino, então, que tenha acontecido aqui o mesmo que aconteceu com os textos atribuídos a Clarice ou Drummond: algo que apenas terminava com uma citação desses autores acaba sendo impingido a eles na totalidade. Paulo Sant’Ana deve ter encerrado a crônica citando Garth Henrichs, que alguém concluiu ser o autor do texto todo. Esse engano é compreensível.
Mas a única explicação para alguém dizer que Vinícius de Moraes o escreveu é desonestidade intelectual – sabe-se lá com que fim!
Fonte: http://www.blassoc.com.br/bettyvidigaltextovm.htm


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

EDUCAÇÃO

Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia.

Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas.

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Leiam o relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.

Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?

Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

7. Em 2010 ...:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder pois é proibido reprová-los).
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00


educação

E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

Também jamais levante a voz com um aluno, pois isso representa voltar ao passado repressor (Ou pior: O aprendiz de meliante pode estar armado)



domingo, 7 de julho de 2013

Pesquisa - 10 euros

Várias empresas nos procuram porque querem que seus vídeos publicitários sejam analisados por consumidores com opiniões reais, como você. Elas te pagam pela sua opinião sobre produtos e serviços que estão sendo anunciados em suas propagandas.

Depois que me inscrevi no site, apareceram 10 euro na minha conta. Como posso recebê-los em dinheiro?

Quando você se inscreve em nosso site, você recebe automaticamente um bônus inicial de 10 euro.

Como posso receber dinheiro por trabalhos realizados?

Pagamentos são feitos depois do dia 6 do mês seguinte ao mês em que você solicitou o pagamento. Se você não solicitou o pagamento ou não atingiu o limite mínimo de pontos para retirada de fundos, seus ganhos não desaparecerão mas serão transferidos para o próximo mês. Por exemplo, se você solicitou um pagamento no dia 23 de março, você o receberá depois do dia 6 de abril.

Quais detalhes devo fornecer para receber pagamentos?

O envio de fundos é feito por meio do sistema de pagamento online PayPal. Assim, para receber pagamentos, você deve incluir nas configurações de sua conta seu nome de usuário (log in) do PayPal.

Como posso mudar esses detalhes para recebimento?

É possível incluir dados para recebimento de pagamentos (isto é, seu nome de usuário do PayPal) durante sua inscrição em nosso site. Também é possível mudar ou incluir esses dados na seção “Configurações” do seu perfil no site.

Quem são usuários-convidados e o quê é o programa de parceria?

Usuários-convidados são parceiros е amigos que você convidou e se inscreveram em nosso site através do link-convite que se encontra na seção “Parceiros”. Para cada amigo seu que se inscreve, se tornando seu usuário-convidado, você recebe 5 euro; além disso, você recebe o equivalente a 15% de todos os ganhos de seu usuário-convidado.

Importante!

De acordo com o nosso regulamento para usuários, é proibida a criação de mais de uma conta por um único usuário. Parceiros que infrinjam esta regra serão penalizados.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

O passado que condena

Vale ou não a pena saber com quantos sujeitos sua garota já transou?

sexo

Quase irresistível desejar escarafunchar o passado sexual da parceira. Você fica com a pulga atrás da orelha: perguntar ou não? Sua motivação pode até ser benéfica. Mas, querido, as chances de arruinar a relação, eu apostaria, são muito maiores! Entenda por que eu NÃO recomendo que você pergunte:

COM QUANTOS ELA FEZ SEXO?
Vamos imaginar que ela seja muito sincera (porque não se engane: muitas vão mentir) e tenha dito 60. O número pode até te deixar impressionado. Mas, se ela tem 30 anos e começou a transar aos 16, isso dá uma média de quatro caras por ano. Isso é muito? A noia não para por aí. Você pode ficar pensando que esse número pode ser maior se forem contar as pegações e o sexo oral. Ah, mas ela teve uns namoros firmes, então você tem que descontar os anos em que esteve, teoricamente, com o mesmo cara – o que subirá a média nos anos que ela estava solteira! Então? Se você comparar com o ranking de uma profissional do sexo, é muito pouco. Se comparar com o da sua mãe (o que você pensa ou que ela te contou) é um ABSURDO. E, se você resolver fazer a lista de quantas mulheres já comeu, sabe Deus a que tipo de resultado chegará. De aturdido e revoltado a humilhado, melhor desistir desse tipo de investigação. Além disso, todos gostamos de nos iludir achando que somos, senão os únicos, os mais especiais. Não estrague sua fantasia!

QUAL FOI A MELHOR TRANSA DA VIDA DELA?
Bem, essa é uma pergunta que pode render boas informações e sentimentos dúbios. Ao pedir para ela descrever uma tórrida cena erótica do passado, você pode obter dicas sobre o que a gata mais gosta e, com isso, superar o protagonista em um cenário ainda melhor. Se foi ao ar livre, na praia, você pode arriscar uma transa em alguma cachoeira meio deserta ou na sacada do prédio, em uma linda noite de verão e lua cheia… Acontece que você pode ficar meio enciumado com a resposta se, enquanto ela revisita a memória, os olhos brilharem de tanta satisfação – ainda mais porque, convenhamos, para impressionar, quem conta um conto aumenta um ponto! Enfie sua viola no saco, pois foi você quem perguntou. Ou não pergunte nada e tente superar em cada transa de vocês qualquer uma que imagina que ela já tenha tido.

QUE LOUCURAS ELA JÁ FEZ NA CAMA?
Adentramos território ainda mais perigoso. Primeiro há que se ter intimidade para esse tipo de indagação. Caso contrário, a mulher pode se sentir apenas um objeto sexual. E, se você ficar pedindo cada detalhe de tudo o que ela fez, gostou ou não, perde o gostinho da descoberta que deixa toda relação muito interessante. Mas vai que você acha que a pergunta é muito importante? Nesse caso, há duas opções: 1) Você pode descobrir que muitos desejos são compatíveis e que propor a ela determinada prática sexual não vai deixá-la aterrorizada; e 2) Você pode se assustar com a resposta, achar a garota muito louca, inconsequente ou lunática. É hora então de avaliar se você está sendo preconceituoso ou se a mulher realmente não tem limites e você corre riscos. Por via das dúvidas…

*Ana Canosa é psicóloga clínica, terapeuta e educadora sexual, e acredita que compartilhar intimidade sexual é bom, mas tem limite.


Cópiado do Blog "Meus Poemas e Reflexões: http://ditadosereflexoes.blogspot.com.br/2013/07/o-passado-que-condena.html



terça-feira, 25 de junho de 2013

Como conquistar um homem

dicas-infaliveis-de-seducao-e-beijo-150x150
Toda mulher gosta de ter um tempo para si mesma, para curtir a solteirice, sair para a balada com as amigas e passar tardes no shopping. Mas chega um momento em que o mais prazeroso é ter alguém do lado, para cuidar e ser cuidada, amar e ser amada. De repente, não faz mais sentido ficar saindo com vários homens e o que mais se deseja é estabelecer uma relação.
 
Pode parecer clichê, mas o homem dos seus sonhos pode estar bem ao seu lado. Pode ser aquele seu colega de trabalho ou aquele conhecido da academia. Em um estalo, você percebe que ele pode deixar de ser um simples amigo para se tornar seu namorado.
 
Mas como fazer com que você se torne especial, não sendo apenas mais uma? Chega a hora de aprender como conquistar um homem, em que vale quase tudo para fazer o homem que você deseja cair a seus pés.
 
Dicas de como conquistar um homem e impressioná-lo

Antes de qualquer coisa, para saber como conquistar um homem, o essencial é ser o mais natural possível, afinal de contas não adianta ser de um jeito na hora da conquista e se transformar por completo quando ele estiver apaixonado.
 
Antes de chamá-lo para sair, repare nos sinais que ele, mesmo inconscientemente, manda para você. Se sentir que o cara não está afim, não force a barra. Deste jeito há menos chances de você se iludir.
 
Caso ele se mostre interessado, tente descobrir do que ele gosta. Se ele gostar de cinema, por exemplo, convide-o para assistir a um filme que acabou de estrear. Se fizer o tipo mais esportivo, uma caminhada no parque no final de semana é uma boa pedida.
 
Quando chegar o dia do encontro, seja espontânea e não faça tipos. Além disso, não seja muito invasiva nas perguntas. Com certeza você estará ansiosa para saber cada detalhe do moço, mas contenha-se, afinal não há nada pior do que perguntas íntimas demais logo no primeiro encontro. Além disso, qual a graça de não descobrir detalhes da vida dele aos poucos, sem pressa? E isto vale para você também. Não se exponha demais, deixe um clima de mistério no ar, para que ele fique com vontade de conhecê-la melhor.
 
No primeiro encontro, uma dica ideal de como conquistar um homem, também é fundamental manter o bom humor. Cara fechada e conquista não combinam de jeito nenhum. Mais ainda: toda mulher fica muito mais interessante quando está alegre, de bem com a vida.
 
Depois do primeiro encontro, com conquistar um homem?

Depois do encontro, troquem telefones e e-mail. Cuidado apenas para não sair telefonando para ele cinco minutos depois de vocês terem se despedido. Permita que ele sinta saudades de você.
 
Depois de alguns dias, o telefone toca: é ele te convidando para sair. Sua primeira reação com certeza será dar pulinhos de alegria e dizer sim em alto e bom som sem pestanejar. Mas não seja assim tão fácil e não se mostre tão disponível logo de cara. Um pouco de charme não faz mal a ninguém. Você pode desconversar dizendo que já tinha programado um encontro com as amigas, mas que poderá sair com ele no dia seguinte, por exemplo. Desta forma, o cara perceberá que você tem vida própria e que não está abdicando de seus prazeres só por causa dele. Mais um fator para que ele sinta ainda mais atraído.
 
Para que o homem não deixe de ter interesse por você, continue a manter o bom humor e a simplicidade. Além disso, mostre que você tem seus pensamentos e que é uma mulher de atitude, que não se deixa levar pela opinião dos outros. Deixar tudo fluir naturalmente também é essencial. Não se sinta reprimida, faça o que tem vontade.
 
Com estas atitudes, logo o seu status de relacionamento mudará de “solteira” para “namorando”.
 
Para simplificar estas informações, confira o infográfico abaixo.
 
Infográfico-Como-Conquistar-um-Homem1

Como conquistar um homem

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Toda mulher gosta de ter um tempo para si mesma, para curtir a solteirice, sair para a balada com as amigas e passar tardes no shopping. Mas chega um momento em que o mais prazeroso é ter alguém do lado, para cuidar e ser cuidada, amar e ser amada. De repente, não faz mais sentido ficar saindo com vários homens e o que mais se deseja é estabelecer uma relação.
 
Pode parecer clichê, mas o homem dos seus sonhos pode estar bem ao seu lado. Pode ser aquele seu colega de trabalho ou aquele conhecido da academia. Em um estalo, você percebe que ele pode deixar de ser um simples amigo para se tornar seu namorado.
 
Mas como fazer com que você se torne especial, não sendo apenas mais uma? Chega a hora de aprender como conquistar um homem, em que vale quase tudo para fazer o homem que você deseja cair a seus pés.
 
Dicas de como conquistar um homem e impressioná-lo

Antes de qualquer coisa, para saber como conquistar um homem, o essencial é ser o mais natural possível, afinal de contas não adianta ser de um jeito na hora da conquista e se transformar por completo quando ele estiver apaixonado.
 
Antes de chamá-lo para sair, repare nos sinais que ele, mesmo inconscientemente, manda para você. Se sentir que o cara não está afim, não force a barra. Deste jeito há menos chances de você se iludir.
 
Caso ele se mostre interessado, tente descobrir do que ele gosta. Se ele gostar de cinema, por exemplo, convide-o para assistir a um filme que acabou de estrear. Se fizer o tipo mais esportivo, uma caminhada no parque no final de semana é uma boa pedida.
 
Quando chegar o dia do encontro, seja espontânea e não faça tipos. Além disso, não seja muito invasiva nas perguntas. Com certeza você estará ansiosa para saber cada detalhe do moço, mas contenha-se, afinal não há nada pior do que perguntas íntimas demais logo no primeiro encontro. Além disso, qual a graça de não descobrir detalhes da vida dele aos poucos, sem pressa? E isto vale para você também. Não se exponha demais, deixe um clima de mistério no ar, para que ele fique com vontade de conhecê-la melhor.
 
No primeiro encontro, uma dica ideal de como conquistar um homem, também é fundamental manter o bom humor. Cara fechada e conquista não combinam de jeito nenhum. Mais ainda: toda mulher fica muito mais interessante quando está alegre, de bem com a vida.
 
Depois do primeiro encontro, com conquistar um homem?

Depois do encontro, troquem telefones e e-mail. Cuidado apenas para não sair telefonando para ele cinco minutos depois de vocês terem se despedido. Permita que ele sinta saudades de você.
 
Depois de alguns dias, o telefone toca: é ele te convidando para sair. Sua primeira reação com certeza será dar pulinhos de alegria e dizer sim em alto e bom som sem pestanejar. Mas não seja assim tão fácil e não se mostre tão disponível logo de cara. Um pouco de charme não faz mal a ninguém. Você pode desconversar dizendo que já tinha programado um encontro com as amigas, mas que poderá sair com ele no dia seguinte, por exemplo. Desta forma, o cara perceberá que você tem vida própria e que não está abdicando de seus prazeres só por causa dele. Mais um fator para que ele sinta ainda mais atraído.
 
Para que o homem não deixe de ter interesse por você, continue a manter o bom humor e a simplicidade. Além disso, mostre que você tem seus pensamentos e que é uma mulher de atitude, que não se deixa levar pela opinião dos outros. Deixar tudo fluir naturalmente também é essencial. Não se sinta reprimida, faça o que tem vontade.
 
Com estas atitudes, logo o seu status de relacionamento mudará de “solteira” para “namorando”.
 
Para simplificar estas informações, confira o infográfico abaixo.
 
Infográfico-Como-Conquistar-um-Homem1
Fonte: http://www.conquistarumhomem.com.br/como-conquistar-um-homem/

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Um aperto de mão

aperto-de-maos

O aperto de mão é, dependendo da cultura, um gesto social relevante que expressa um sentimento positivo de amizade, afinidade ou confiança entre dois seres-humanos.Um aperto de mão pode ser uma forma de cumprimento ou saudação e pode também consolidar um acordo verbal ou informal entre duas pessoas ou entidades, ou até mesmo simbolizar a concretização de um contrato formal.

É comum na maioria dos países que pessoas do sexo masculino se cumprimentem dessa forma entre si. Ou entre mulher-mulher, homem-mulher quando são desconhecidos ou não têm tanta intimidade.

O aperto de mão pode significar em algumas culturas um gesto de confiança demonstrada na forma de submissão com que ambos ao fazer o gesto, demonstram que confiam na outra pessoa.

terça-feira, 11 de junho de 2013

A força das palavras

lya_luft Ponto de vista: Lya Luft

"Viemos ao mundo para dar nomes às coisas:
dessa forma nos tornamos senhores delas
ou servos de quem as batizar antes de nós"

Palavras assustam mais do que fatos: às vezes é assim.

Descobri isso quando as pessoas discutiam e lançavam palavras como dardos sobre a mesa de jantar. Nessa época, meus olhos mal alcançavam o tampo da mesa e o mundo dos adultos me parecia fascinante. O meu era demais limitado por horários que tinham de ser obedecidos (por que criança tinha de dormir tão cedo?), regras chatas (por que não correr descalça na chuva, por que não botar os pés em cima do sofá, por quê, por quê, por quê...?), e a escola era um fardo (seria tão mais divertido ficar lendo debaixo das árvores no jardim de casa...).

Mas, em compensação, na escola também se brincava com palavras: lá, como em casa, havia livros, e neles as palavras eram caramelos saborosos ou pedrinhas coloridas que a gente colecionava, olhava contra a luz, revirava no céu da boca... E às vezes cuspia na cara de alguém de propósito, para machucar.

Depois houve um tempo (hoje não mais?) em que palavras eram cortadas por reticências na tela do cinema, enquanto sobre elas se representavam cenas que, como se dizia no tempo dos pudores, fariam corar um frade de pedra.

Palavras ofendem mais do que a realidade – sempre achei isso muito divertido. Palavras servem para criar mal-entendidos que magoam durante anos:

Ilustração Ale Setti
ponto_vista1

–.Você aquela vez disse que eu...

–.De jeito nenhum, eu jamais imaginei, nem de longe, dizer uma coisa dessas....

–.Mas você disse...

–.Nunca! Tenho certeza absoluta!

Vivemos nesses enganos, nesses desencontros, nesse desperdício de felicidade e afeto. No sofrimento desnecessário, quando silenciamos em lugar de esclarecer. "Agora não quero falar nisso", dizemos. Mas a gente devia falar exatamente disso que nos assusta e nos afasta do outro. O silêncio, quando devíamos falar, ou a palavra errada, quando devíamos ter ficado quietos: instauram-se, assim, o drama da convivência e a dificuldade do amor.

Sou dos que optam pela palavra sempre que é possível. Olho no olho, às vezes mão na mão ou mão no ombro: vem cá, vamos conversar? Nem sempre é possível. Mas, em geral, é melhor do que o silêncio crispado e as palavras varridas para baixo do tapete.

Não falo do silêncio bom em que se compartilham ternura e entendimento. Falo do mal de um silêncio ressentido em que se acumulam incompreensão e amargura – o vazio cresce e a mágoa distancia na mesma sala, na mesma cama, na mesma vida. Em parte porque nada foi dito, quando tudo precisaria ser falado, talvez até para que a gente pudesse se afastar com amizade e respeito quando ainda era tempo.

Falar é também a essência da terapia: pronunciando o nome das coisas que nos feriram, ou das que nos assustam mais, de alguma forma adquirimos sobre elas um mínimo controle. O fantasma passa a ter nome e rosto, e começamos a lidar com ele. Há estudos interessantíssimos sobre os nomes atribuídos ao diabo, a enfermidades consideradas incuráveis ou altamente contagiosas: muitas vezes, em lugar das palavras exatas, usamos eufemismos para que o mal a que elas se referem não nos atinja.

A palavra faz parte da nossa essência: com ela, nos acercamos do outro, nos entregamos ou nos negamos, apaziguamos, ferimos e matamos. Com a palavra, seduzimos num texto; com a palavra, liquidamos – negócios, amores. Uma palavra confere o nome ao filho que nasce e ao navio que transportará vidas ou armas.

"Vá", "Venha", Fique", "Eu vou", "Eu não sei", "Eu quero, mas não posso", "Eu não sou capaz", "Sim, eu mereço" – dessa forma, marcamos as nossas escolhas, a derrota diante do nosso medo ou a vitória sobre o nosso susto. Viemos ao mundo para dar nomes às coisas: dessa forma nos tornamos senhores delas ou servos de quem as batizar antes de nós.

Lya Luft é escritora (http://veja.abril.com.br/140704/ponto_de_vista.html)


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